“Até o instante em que as escolhas antigas tornam-se obsoletas e novas se fazem necessárias – mesmo que seja para continuar na trajetória anterior (no casamento, na carreira, naquele modo de viver), mas com outra presença e outros paradigmas. E como identificar esse instante de revelação? ‘É um forte chamado interior, como se uma parte bastante profunda de você – a alma e não o ego – o conduzisse para um rumo um tanto indefinido. Mas, aos poucos, aquele caminho vai fazendo sentido’.” (Revista Vida Simples - Maio 2007)
“O problema é que o ser humano, ainda mais na sociedade consumista de hoje, não se contenta apenas em vivenciar algo; ele quer possuir esse algo, retê-lo, conservá-lo em formol para que se mantenha 'para sempre' tal e qual era no início – e isso vale para tudo: um parceiro, um emprego, um status, um argumento, até uma rotina.” (Revista Vida Simples - Maio 2007)
“Um adeus autêntico exige coragem, ainda mais quando vai contra o que propõe a sociedade contemporânea. Valores como segurança e estabilidade (muito mais no sentido da imobilidade que da harmonia) permanecem em alta. Então, por que arriscar? Ao mesmo tempo, a sociedade também nos impele ao frenesi das falsas mudanças (de carro, roupas, bens de consumo, parceiros sexuais…) que nos iludem com suas promessas de felicidade.” (Revista Vida Simples - Maio 2007)