“'O melhor governo é o que absolutamente não governa', e quando os homens estiverem preparados para ele, será o tipo de governo que terão. Na melhor das hipóteses, o governo não é mais do que uma conveniência, embora a maior parte deles seja, normalmente, inconveniente – e, por vezes, todos os governos são.”
“O povo precisa ter algum tipo de maquinaria complicada, e ouvir sua algazarra, para satisfazer sua idéia de governo. Assim, os governos demonstram até que ponto os homens podem ser enganados, ou enganar a si mesmos, para seu próprio benefício.”
“Afinal, a razão prática por que se permite que uma maioria governe, e continue a fazê-lo por um longo tempo, quando o poder finalmente se coloca nas mãos do povo, não é a de que esta maioria esteja provavelmente mais certa, nem a de que isto pareça mais justo para a minoria, mas sim a de que a maioria é fisicamente mais forte.”
“A grande maioria dos homens serve ao Estado desse modo, não como homens, propriamente, mas como máquinas, com seus corpos.”
“Há novecentos e noventa e nove defensores da virtude para cada homem virtuoso.”
“O orador entrega-se à inspiração de um momento passageiro e fala para a multidão à sua frente, para aqueles que podem ouvi-lo; o escritor, porém, que encontra seu momento na vida serena e que seria perturbado pelos incidentes e pela multidão que inspiram o orador, fala para o intelecto e o coração da humanidade, para todos, em qualquer época, que possam compreendê-lo.”
“Os homens, em sua maioria, aprendem a ler para satisfazer a uma mesquinha conveniência, assim como aprenderam a calcular a fim de organizarem sua contabilidade e não serem enganados no comércio, mas sabem pouco ou nada a respeito da leitura como um nobre exercício intelectual.”