"Francisco não tinha medo, era filho do Chico Coveiro e a coisa que mais viu na vida foi defunto, desde pequeno. Nutria apreço suficiente pela morte para não temê-la. Cada vida a menos eram moedas a mais para o pai, que além do salário da prefeitura ganhava o afeto e a gratidão dos familiares pelo cuidado dispensado às covas dos entes queridos. (...) Francisco era ajudante habitual. Cresceu sabendo que até a morte faz falta quando demora a vir."